Sentada na janela, está frio e tudo está tão sossegado, solectro o teu nome embora não o queira ouvir.
O abismo da cidade engole lagrimas que deixo cair, lá em baixo não há mais nada do que este abismo maldito onde toda a agente cai de vez em quando, o mundo lá em baixo não e importante.
A chuva cai solitária, já não a sinto há tanto tempo...
Na noite grito por ti, um grito que ecoa na minha alma, que me perturba, luto contra esta perturbação para que ela me leve a ti, luto noite e dia e acredito que brevemente estaremos os dois a olhar frente a frente, sem abismos onde tenho medo de cair.
A chuva cai sobre os papiros das más recordações, apagando-as,não apagam as boas que estão gravadas em diamantes, rochas de maior dureza...
Não me deixes ficar mal,estou abandonada na escuridão, o abismo esta só e tenta-me.Já sinto as suas garras cravadas em minha pele,luta por mim, tenta libertar-me...
Não desistas, o abutre ronda-me tentando ficar com o que resta das minhas memorias...
Não desistas, livra-me deste abismo macabro, não desistas...
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
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